Para além da estética, a obesidade é um problema de saúde pública. É uma doença que pode causar diversas complicações à vida do indivíduo. Entre algumas medidas que podem auxiliar na melhora do cenário está a colocação do balão intragástrico no paciente.
O item reduz a capacidade do estômago e contribui para a saciedade ao se alimentar, conforme explica o endoscopista Joaquim Carvalho, da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde, de Várzea Grande, e do Centro de Endoscopia de Cuiabá (MT).
“Trata-se de um balão de silicone que possui uma válvula lisa e um cateter de introdução, por onde é insuflado dentro do estômago do paciente com solução salina e azul de metilenio estéreis”, observa o médico.
O formato expansível do balão permite um ajuste do volume do enchimento no momento da colocação de 400ml a 700ml. Uma válvula auto-selante permite o desacoplamento do caráter externo utilizado para o enchimento.
“O balão intragástrico é introduzido por via oral, através de uma endoscopia, e retirado da mesma forma. O procedimento não exige o afastamento das atividades do dia a dia”, pontua.
O balão cheio é projetado para atuar como um bolo alimentar artificial, e se mover livremente dentro do estômago. A presença do balão inflado dentro do estômago ocupa um espaço que seria do alimento, causando saciedade precoce.
O especialista, que integra a equipe do Centro de Endoscopia de Cuiabá (CEC), reforça que o balão intragástrico é indicado para uso temporário e funciona como terapia para redução de peso em pacientes obesos, como, por exemplo, casos de obesidade mórbida.