Prefeitura de Alta Floresta reivindicou, e delegacia teve que devolver seis funcionários
Seis servidores da Prefeitura de Alta Floresta que prestavam serviços à Delegacia de Polícia do município, no nortão de Mato Grosso, foram devolvidos à administração municipal esta semana. Eles supriam o pequeno efeito da delegacia e chegavam a auxiliar nas investigações. O delegado regional de Alta Floresta, Josué de Jesus, diz entender as razões da prefeitura e lamenta a falta de condições para prestar um serviço à altura das necessidades da região, que engloba sete municípios.
A prefeita Maria Izaura Dias Alfonço (PDT) enviou ofício à Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso solicitando a devolução dos seis servidores e a Diretoria de Polícia Civil atendeu o pedido. “O número de servidores da delegacia, entre investigadores, escrivães e delegados, é bastante reduzido, até porque o pólo de Alta Floresta atende sete municípios com apenas quatro delegados, sendo um regional. Isso mostra o quanto é deficitário o quadro de servidores da polícia civil. Sabemos que existem novos servidores em fase de academia e acredita que em alguns meses eles sejam destinados às delegacias, mas ainda assim não suprirão as necessidades”, prevê o regional.
Diante da situação, o delegado não vê outra saída a não ser adaptar à nova fase porque, segundo ele, esses servidores da prefeitura foram muito importantes e auxiliaram bastante os trabalhos da delegacia. “Entendemos os motivos que levaram a Prefeitura a reivindicar o retorno de seus funcionários e pedimos a compreensão da população para esta nova realidade. Vamos tentar fazer o melhor, dentro do possível”, frisa ele.
Sobre o papel desses funcionários municipais nas delegacias, Josué de Jesus explica que geralmente se dedicavam a serviços internos. Contudo, como em algumas delegacias contavam com apenas dois investigadores de polícia (e voltam a este efetivo agora com a devolução os servidores), em alguns momentos houve a necessidade de usar o serviço desses servidores em investigações e operações, porém sempre evitando que andassem armados ou se apresentassem como policiais. (com José Lúcio Junqueira/TV Nativa)
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