O vereador José Vieira de Anchieta (PR), de Colniza, a 956 km de Cuiabá (MT), espera que o seu colega de partido Elpídio da Silva Meira seja punido com a cassação do mandato pela CPI criada para apurar o caso. “A comissão é formada por vereadores experientes e competentes e acredito que eles serão justos ao dar o parecer final”, diz Anchieta, se dizendo constrangido e desconfortável depois que sua imagem foi exibida em nível nacional.
A agressão ocorreu no dia 24 de fevereiro e op motivo da briga foi a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar Elpidio por quebra de decoro parlamentar. Anchieta denunciou o colega por agressão moral a Leonice Cordeiro Almeida, coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do governo federal.
Ele garante que está tranquilo em relação ao episódio. “Registrei um Boletim de Ocorrência para preservar a integridade física minha e de minha família. Vamos aguardar a comissão se manifestar. Nossos companheiros estão revoltados com o fato e vários já foram inclusive ameaçados”, salienta o vereador, que espera uma punição severa ao agressor.
“A agressão teve repercussão nacional e expôs a minha imagem. Todos aqui em Colniza me conhecem e sabem como vivo e do meu trabalho na Câmara. O colega, na verdade, tem problemas com a prefeita, e isso todo mundo também sabe”, acrescenta Anchieta.
Ele informa ainda que a executiva estadual do PR está avaliando o comportamento de Elpidio e que esta não é a primeira vez que ele se comporta de forma violenta dentro da Câmara Municipal de Colniza. Segundo Anchieta, esta é a quarta vez que o vereador perde a compostura. “Ele já havia tentado me agredir tempos atrás, mas foi segurado pelos colegas”, lembra Anchieta, dizendo ainda que a própria executiva do PR já tem várias reclamações do comportamento de Elpidio.
“Não quer perseguir ninguém. Sou um homem de 62 anos e que inclusive trabalhou durante anos numa linha de ônibus em São Paulo que passa por seis favelas violentas em nunca ser agredido. Quero apenas que seja feita a justiça”, conclui Anchieta. (com apoio de Colniza On Line)
Veja a agressão na reportagem de Jota Batista.
“Não quer perseguir ninguém. Sou um homem de 62 anos e que inclusive trabalhou durante anos numa linha de ônibus em São Paulo que passa por seis favelas violentas em nunca ser agredido. Quero apenas que seja feita a justiça”, conclui Anchieta. (com apoio de Colniza On Line)
Veja a agressão na reportagem de Jota Batista.
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