Os crimes se acumulam. Estrutura para investigar está defasada.
Ivonei Cheminski – ColnizaNews.com.br
“Só perde quem morre”. Esse jargão popular tem sido constantemente repetido pelas ruas de Colniza. Nas rodas de amigos, nos encontros familiares, a revolta com a ineficiência na investigação e solução de diversas mortes está estampada no rosto dos moradores.
Está longe ainda de ser um município violento, como estampado na imprensa no passado. Mas Colniza vive um tempo em que se precisam de intervenções vitais. Com uma polícia reduzida e mal equipada, noticiam-se sempre os homicídios e quase nunca as prisões dos autores ou dos suspeitos.
Alguns dos crimes como as execuções da jovem Letícia Albuquerque, do casal Josias e Ireni, de Washigton Santos, de Sandro Oliveira, de Edvaldo Gomes, de José Nascimento, de Siderlandio Pereira, de Joel Antônio da Silva, e de outros que não cabem neste parágrafo aguardam ainda que a “justiça seja feita”.
Cria-se um clima de impunidade, como se pudesse atentar contra a vida alheia sem receio de ser punido pela lei dos homens. Lei essa fraca demais diante da crueldade e do sangue frio das mortes.
A imprensa encontra grande dificuldade em obter informações e cobrar resultados. Alguns poucos delegados se destacaram em abrir as portas da delegacia para as TVs, rádios, jornais e sites, já outros fizeram o contrário, não gostam de dar declarações nem divulgar o que é feito pelos investigadores. Tal fato deixa a polícia estagnada, ao que parece esses delegados não tem muito o que apresentar a sociedade.
O consumo de drogas também tem aumentado, poucas “bocas de fumo” têm sido fechadas pela polícia e poucos traficantes presos. Quando isso acontece ficam poucos dias presos pois na maioria das vezes a falha justiça brasileira não acha meios de mante-los atrás das grades. A polícia militar também sofre com a falta de estrutura, equipamentos e pessoal.
Intervenções vitais e urgentes na segurança pública de Colniza. É isso que deve ser feito, para recuperar o prestígio e a confiança das autoridades junto a sociedade, que está refém do medo e da insegurança.
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