A sugestão do Movimento Saúde e Democracia para começar a solucionar o caos na saúde em Cuiabá seria a desativação total ou parcial do Hospital e Pronto Socorro Municipal e a utilização dos hospitais  Julio Muller,  Hospital Universitário Júlio Muller e  Santa Helena (filantrópicos  conveniados)  para atendimento de urgências  clinicas. E daí promover , com apoio do Estado, uma ampla recuperação da unidade, cuja estrutura visivelmente desgastada  pelo  tempo e superlotação ,  exige mais do que  as reformas que  já foram  feitas até hoje. Paralelo a isso, o início da construção de um grande hospital público estadual em Cuiabá.
O Movimento Saúde e Democracia (MSD) vem há muito apontando a desestruturação do sistema de saúde na capital mato-grossense, materializado no caos atualmente instalado.  o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) é o alvo maior por ser o mais visado, onde chegam os casos mais graves muitas vezes agravados por  não terem sido atendidos adequadamente na rede básica , onde poderiam ter sido resolvidos.
Para o MSD, enquanto os PSFs não funcionarem efetivamente, atendendo o dia todo, cumprindo seu papel de promoção e prevenção, as policlínicas e o Pronto Socorro vão continuar sendo “massacrados”  por essa avalanche de casos.  Enquanto os hospitais regionais não funcionarem adequadamente , os pacientes do interior que poderiam ter seus problemas resolvidos sem necessidade de vir para Cuiabá, continuarão sendo empilhados no PS.
“E enquanto não houver um grande  hospital público que sirva  de referencia para o PS – papel que deveria ser desempenhado pelo hospital central do estado, cujo esqueleto assombra o CPA há quase 30 anos -, pacientes continuarão aguardando semanas e até meses por uma cirurgia, submetidos a toda sorte de mal-tratos e achaques”, diz nota do Movimento.
“É possível reverter esse cenário ? “, questiona o MSD, que tem a resposta:  Se  Cuiabá implantar 25 PSF´s por ano (o que já foi feito em 2009) , em 3 anos teria 100%  de cobertura na atenção básica.   Claro que teriam que funcionar  dentro das normas previstas, dispondo de uma rede secundária de especialidades  e laboratórios para dar cobertura aos casos mais complexos quando fosse necessário.
 Se os hospitais regionais tiverem sua gestão profissionalizada e cumprissem seu papel de unidades secundárias, somente viriam para Cuiabá casos que efetivamente necessitassem, e não por outros fatores inclusive ingerências políticas.
A curto prazo, explica o MSD,  a SES/MT poderia ainda assumir o hospital das clinicas que se encontra fechado há anos mas em excelente estado de manutenção, que pode entra em funcionamento em no máximo 60 dias. E observa: que a negociação desta vez seja transparente.
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