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Fotos: TV Nativa |
A prefeitura de Alta Floresta está jogando todo o lixo hospitalar da cidade junto com o lixo doméstico no aterro sanitário do município sem qualquer tipo de tratamento diferenciado. Vereadores do município constataram in loco a irregularidade, apesar da empresa responsável pelo serviço, a Solução Ambiental S.A., negar a denúncia. Ministério Público deu 24 horas para a prefeitura se pronunciar a respeito.
Os vereadores Ângelo Campos, Reinaldo de Souza (Lau), Emerson Machado e Nilson Rodrigues fizeram uma visita ao aterro sanitário, mais conhecido como lixão, acompanhados do representante da empresa, Renato Cudini que negou até que as evidências o desmetiram.
A situação está colocando em risco o meio ambiente, a saúde dos trabalhadores que atuam no “lixão” e a própria população, já que o lixo disposto em céu aberto e pode produzir uma espécie de sulco, conhecido como xorume, que fatalmente entrará em contato com o lençol freático.
Os vereadores anunciaram entrar com uma ação junto ao Ministério Publico e órgãos competentes, para que uma solução seja tomada, “Vamos procurar o Ministério Publico, a SEMA e o próprio Hospital Municipal para saber o motivo daquele lixo hospitalar não ter um tratamento correto, ainda mais que já soubemos que a superbactéria está de volta”, falou o vereador Ângelo de Campos.
Renato Cudini teria afirmado aos vereadores que desconhecia a presença do lixo hospitalar no aterro sanitário, e que este deveria estar sendo depositado no local sem o seu conhecimento. “Ele nos disse que este material hospitalar estaria sendo colocado no caminhão de lixo sem o conhecimento da empresa”, informou o vereador Emerson Machado.
O material exposto provoca riscos reais de contaminação nas águas do rio Quatro Pontes que está bem próximo ao aterro. “Chove muito nesse período e existem nascentes que correm ali nas proximidades do aterro sanitário, por isso a nossa grande preocupação é de que isso possa contaminar os rios da região, os animais e a própria população. Vale lembrar que uma bactéria matou quase uma dezena de pessoas no hospital municipal”, acrescentou o vereador Nilson Rodrigues.
Há praticamente um ano a Promotoria de Justiça condenou a assinatura de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta para que o aterro sanitário passasse por algumas adequações, o que não aconteceu. (com TV Nativa)
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