A polipectomia é um procedimento minimamente invasivo que consegue remover pólipos do intestino e do reto de um paciente, sendo capaz de prevenir casos de câncer. O gastroenterologista e endoscopista Roberto Barreto, do Instituto Gastro e Proctologia Avançado, e diretor do Centro de Endoscopia de Cuiabá (CEC), explica que este problema de saúde é o crescimento anormal da mucosa do intestino grosso.
Os pólipos intestinais, conforme esclarecimento de Barreto, é um problema de saúde que afeta de 15 a 20% da população. Eles podem ser um crescimento baixo e plano ou altos, se assemelhando a um cogumelo.
“Os pólipos podem aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Inicialmente são diminutos e benignos (adenoma), podendo crescer até sofrerem transformação maligna (adenocarcinoma)”, esclarece o especialista, que é fundador e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia (Sobed/MT).
A polipectomia é extremamente importante, visto que ao remover os pólipos auxilia na prevenção do câncer de cólon e reto.
“A polipectomia é minimamente invasiva e tem o objetivo de remover pólipos que podem se formar em pontos do sistema gastrointestinal. Normalmente, ela é chamada de polipectomia no cólon, por ser feita nessa região do organismo. No entanto, também pode haver a polipectomia no estômago, já que esse ponto também está suscetível à formação de pólipos”, diz Roberto Barreto.
Geralmente este procedimento é realizado aliado à colonoscopia ou endoscopia, dependendo do ponto do corpo onde serão removidos os pólipos.
Durante o procedimento, é inserida uma câmera no corpo do paciente, através de um tubo longo e flexível, e também uma pinça que permite a remoção dos pólipos nos mais diferentes pontos do estômago ou cólon.