Topnews/ Rodrigo Penteado/ Sandra Carvalho

 
O pescador Adelino José Feitosa da Silva denuncia que dos 150 kg de pescado apreendidos com ele em Aripuanã (MT), a por fiscais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) em seu barco, apenas 60 kg foram registrados no boletim de ocorrências e foram doados a entidades beneficentes. Os outros 90 kg de pintado teriam sido vendidos a R$ 18 o kg no mercado local.
Foto: Top News
No boletim de ocorrências consta que no dia 10 de fevereiro passado Adelino Feitosa foi surpreendido por agentes da SEMA no Balneário Primavera, quando estava desembarcando de seu barco com 150 kg de pescado, sendo 60 kg de pacu e 90 kg de pintado.
O pacu teria sido doado es outros noventa quilos de pintado vendidos no comercio local. “Estou ciente do crime que pratiquei e vou responder por ele, mas não é justo que apenas parte do pescado seja doada e outra vendida”, ponderou o pescador.
De acordo com o delegado de policia civil, João Romano da Silva Junior, já foi instalado o inquérito policial para apurar a responsabilidade criminal base no Artigo 34 da Lei 9605. No mesmo inquérito serão apurados eventuais responsabilidades criminais dos agentes da SEMA e do presidente da Associação dos Pescadores de Aripuanã, Luiz Milnicvuck.
O presidente também será intimado porque um dos agentes que teria participado da apreensão seria seu filho, funcionário da Sema. “já encaminhei copias da ocorrência ao ministério publico (MP) e para a própria SEMA em Cuiabá”, finalizou o delegado. (com Top News)
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