Já considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o novo coronavírus (Covid-19), ainda causa algumas dúvidas na população. A pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, responsável técnica pela Clínica Vida Diagnóstico e Saúde, fez uma palestra sobre o tema nesta última quarta-feira (11) para clientes e colaboradores da clínica, com sede em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá (MT).
Segundo a especialista, os primeiros coronavírus descritos são da década de 1960. “O coronavírus é o segundo vírus mais frequente na causa de resfriados comuns. Ele só perde para o rinovírus”, informou a médica.
A família do coronavírus é comum, mas desde o início dos anos 2000, conforme a médica, eles vêm apresentando mutações e desenvolvendo epidemias pelo mundo. A primeira delas também se iniciou na China, entre 2002 e 2003. A segunda em 2012 no Oriente Médio, com uma mortalidade em torno de 34% dos infectados.
O Covid-19, como é chamada a doença que começou a se espalhar em dezembro de 2019, se transmite através de gotículas que são eliminadas através de tosse, espirro e coriza. “Passa de uma pessoa para outra quando as gotículas entram em contato com a mucosa da outra”, explica a médica.
Os sintomas do coronavírus são febres, tosse, com ou sem catarros, coriza, mal estar, dores no corpo, dores na garganta, entre outros. Os sintomas, segundo Natasha Slhessarenko, costumam aparecer entre o terceiro e quinto dia após o contato com o vírus, mas pode se estender por até 14 dias.
No caso de suspeita de contato com a infecção, o paciente entra em quarentena. Apesar do nome poder sugerir que são 40 dias em isolamento, na verdade são 14 dias. Esse é o tempo da doença apontar sintomas e o paciente deve ficar incubado.
A médica explica que muitos dos pacientes apresentam apenas os sintomas mais básicos e já citados. Alguns começam a apresentar os mais graves, como falta de ar, pneumonia, falência de múltiplos órgãos, insuficiência renal aguda, entre o sétimo e oitavo dia do contato e pode evoluir para óbito.
“Os casos mais graves costumam se apresentar em pacientes de mais idade, a partir de 50 e 60 anos. Também há casos de morbidade associadas em pacientes com pressão alta, diabetes, pacientes oncológicos, que tenham alguma doença de base. Esses são os casos mais graves e com maior mortalidade”.
Cuidados e diagnóstico
Ao espirrar e tossir não usar as mãos para tampar a boca, mas sim o antebraço, o cotovelo. Porque ao usar as mãos o infectado pode passar as gotículas para objetos e outra pessoa terá contato com o vírus.
Dra. Natasha Slhessarenko orienta que as pessoas evitem contato próximo, como beijos e abraços com quem está com sintomas.
Ao soar o nariz, jogar o lenço no lixo. Lavar as mãos com maior frequência e toda a sua superfície, incluindo as unhas, por pelo menos 20 segundos. E usar o álcool em gel.
Precaução na Vida
Na Clínica Vida, todos os atendentes tem álcool gel para consumo diário e o produto também é disponibilizado para demais colaboradores e para clientes.