Criado há 1 ano com a proposta de defender o Sistema Único de Saúde (SUS) em benefício dos usuários deste serviço (85% da população), o Movimento Saúde e Democracia (MSD) faz comentários diários sobre notícias divulgadas na imprensa mato-grossense. As críticas são publicadas no blog do movimento http://www.movimentosaudeedemocracia.blogspot.com/ .
Sobre o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, anunciar a existência de “ralos” nos cofres da SES, o MSD observa: “O Secretário Pedro Henry tem o dever cívico de apresentar os dados que o levaram a fazer afirmativas tão contundentes contra seus antecessores, mesmo sendo da mesma base política. Espera-se que não vá amarelar”.
Movimento foi lançado há um ano em defesa do SUS (Foto: Sandra Carvalho) |
Quanto ao mesmo secretário propor a terceirização dos hospitais regionais de Mato Grosso, o movimento que defende o SUS diz que a postura da SES de abdicar da gestão de suas unidades hospitalares faz parte de um contexto privatizante em que o investimento se faz com dinheiro público e o lucro fica com o empresário. “Assim é moleza! E não venham com o papo de que são instituições beneficentes e filantrópicas sem finalidade lucrativa. Todos sabem – o MP inclusive – que essas instituições são meras “embalagens” para que empresas de profissionais da saúde, geralmente de parentes, amigos ou apaniguados dos dirigentes das instituições se instalem nas mesmas e assumam a prestação dos serviços assistenciais remunerados pelo SUS”.
Ainda segundo o MSD, essas mesmas instituições assumem o controle da situação e selecionam os casos mais simples, que interessam atender, pois terão mais lucro e sempre não tem vaga para casos de maior complexidade porque não darão lucro. “Atendem casos a pedido dos poderosos preferencialmente aos encaminhados pela Regulação. Ou seja, os interesses que predominam nessas instituições não são os públicos e sim dos seus dirigentes, dessas empresas e dos poderosos”.
E sobre o governador Silval Barbosa anunciar a doação de parte do terreno da escola estadual vizinha do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) para construir um novo bloco e interliga-lo ao 2º andar do prédio atual da unidade, o MSD lembra que tal proposta foi apresentada a Secretaria Estadual de Saúde (SES) na gestão Luiz Soares mas foi boicotada por Augustinho Moro e Ságuas Moraes, então secretários de Saúde e de Educação do governo Blairo Maggi. Para o movimento, esta é a melhor opção para ampliar leitos do HPSMC.
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