Outro jovem produtor que está indignado com as máquinas paradas no CISC de Água Boa é Henrique Martins de Barros, filho de Antonio Martins de Barros, ambos proprietários de várias fazendas nos estados de São Paulo, Goiás e em Água Boa, no Mato Grosso. Ele já fala em buscar a Justiça para conseguir a liberação da patrulha.
Ele e o pai por aqui praticam a engorda de bois e produção de grãos e devem ser o maior produtor individual do município em área plantada. Nas Fazendas São Paulo e Santo Antônio, na região do Jaraguá, eles têm como atividade principal o plantio de grãos em uma área estimada em 7 mil hectares de soja e 400 de arroz.
Henrique está com dificuldades até para retirada de bois para o abate, vendidos para frigoríficos de outras regiões como, é o caso de Paranantinga. “Depois de negociados, a principal estrada foi interditada e só restou dar volta de muitas centenas de quilômetros e arcar com os prejuízos com a perda na hora da pesagem”.
O agricultor já está em Água Boa a mais de dez anos, mas ainda não conformou com as dificuldades de logística enfrentadas por aqui. Para ele a solução imediata seria talvez conseguir a liberação do maquinário por ordem judicial. “Não foram arrumadas as estradas na época correta que seria entre abril e maio que, quando poderiam pode cascalhar, erguer as estradas, colocar manilhas para passagens da água, abaloar com passagens para dois caminhões para evitar acidentes… a gente sempre cobrou, mas não fomos atendidos. A gente quer só estrada!”.
Para os produtores não é hora de grandes obras nem embelezamento, e sim obras paliativas nos trechos que estão causando os problemas principalmente nas subidas que tem que colocar cascalho. “Ninguém quer que vá lá levantar um estradão. Apenas a passagem para caminhões sem ter que por tratores na frente”.
As máquinas foram repassadas para o Codema – Consórcio de Desenvolvimento do Médio Araguaia, que tem como presidente o prefeito de Água Boa, Maurício Cardoso Tonhá (PR). (com Água Boa News)
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