O secretário de saúde de Alta Floresta, localizado a 955 km de Cuiabá, Robson Valadão, informa que o município fez o repasse de janeiro hoje ao Consórcio Intermunicipal do Vale Tapajós exatamente hoje (02/02) e que, portanto, não está inadimplente. “Ainda temos até o dia 10 de março para fazer o repasse de fevereiro”, diz ele.
Valadão justifica que a Prefeitura de Alta Floresta ficou em recesso e que também espera a Câmara Municipal aprovar a lei liberando os recursos e que isso só aconteceu no dia 17 de janeiro.
“Os pequenos atrasos acontecem mesmo e inclusive o Estado tem problemas de orçamento”, alega o secretário, lembrando que a prefeita de Alta Floresta, Maria Isaura Dias Afonso (PDT) foi presidente do consórcio por seis anos e que, mesmo com os atrasos nos repasses, nunca deixou a folha de pagamento ser comprometida.
Hoje a gestão do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale Tapajós é de responsabilidade do prefeito de Nova Bandeirantes, Valdir Rio Branco. “Se no primeiro mês de sua gestão já acontece esse problema, nos preocupa como vai ser daqui pra frente”, observa Valadão, já que é comum municípios e Estado atrasarem os repasses ao Consórcio vez por outra. Wilson Brizola, secretário executivo do Consórcio, é taxativo ao afirmar que o atraso dos salários é resultado do atraso no repasse dos municípios.
Com o atraso, os médicos que prestam seus serviços ao consórcio anunciaram greve. Estão suspensas as cirurgias eletivas e os atendimentos ambulatoriais Os médicos decidiram que só retornarão às atividades após dos salários em dia. Enquanto isso eles atendem apenas casos de urgência e emergência.
Seis municípios integram o Consório Vale Tapajós: Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Paranaita, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes. “Em Alta Floresta não há mais motivo para paralisação por que o município está 100% adimplente”, afirma o secretário Valadão, exigindo que o consórcio adote medias sérias para resolver o impasse. (com Arão Leite/TV Nativa)
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