É grande o número de usuários de droga e álcool sem assistência.
 O documento ainda denuncia a falta de serviço de atendimento de urgência para pacientes com transtornos mentais e judicialização da assistência.
Em manifesto público, o Fórum Intersetorial de Saúde Mental de Mato Grosso denuncia a entrada lenta das Organizações Sociais na Saúde Mental e o investimento de um total de R$ 24 milhões nas chamadas comunidades terapêuticas, que na verdade são OSs. “Enquanto isso, continuamos sem a quantidade e qualidade de CAPS necessárias”.
No documento, o Fórum lembra que o Estado continua sem atendimento para emergência psiquiátrica nos Hospitais Gerais e repudia a judicialização da Saude Mental. “Continuamos vendo chegar ao Pronto Atendimento psiquiátrico do Adauto Botelho inúmeros homens, mulheres, crianças e adolescentes com Mandado de Internação, fatos que poderiam ter sido evitados caso a rede de atenção psicossocial aliada à Atenção Básica estivesse funcionamento devidamente. Os próprios coordenadores das Comunidades Terapêuticas participam conosco da luta pela consolidação da rede de atenção psicossocial, já que a verdadeira política de atenção é aquela cuja prioridade é diminuir as desigualdades e fomentar a atenção básica e as articulações entre os serviços. As OSs não são a solução!”
O Fórum Intersetorial de Saúde Mental reafirma no manifesto que segue e defende os princípios do Sistema Único de Saúde, bem como, as propostas aprovadas nas Conferências Nacionais de Saúde e de Saúde Mental. “Somos Loucos pela Saúde Pública com toda a força dessa palavra e entendemos que a gestão do SUS é constituída não somente por gestores indicados, mas principalmente pelo controle social”, diz o documento.
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