O que pode garantir uma segurança, agilidade e queda nos erros de processos administrativos na busca pela aposentadoria, e demais benefícios, é o planejamento previdenciário. A orientação é da advogada Elaine Freire, de Cuiabá-MT.

“São inúmeras e constantes as alterações legislativas no direito previdenciário, ademais, os históricos contributivos dos segurados são, via de regra, muito falhos nos bancos de dados do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social)”, comenta Freire.

Quando o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) do segurado possui falhas, como nos vínculos de empregos e nos valores das contribuições, isso pode influenciar na renda mensal inicial da aposentadoria.

“Por exemplo, muitas empresas não recolhem o INSS dos seus empregados, ou não informam ao INSS a data de demissão de seus empregados e os vínculos permanecem abertos no CNIS. Com isso, na hora do cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria, essas falhas podem implicar na diminuição do valor do benefício”, pontua.

A advogada explica que o planejamento previdenciário nada mais é do que uma organização e preparação de toda a documentação. “Isso deve ser feito no período de pré-aposentadoria”.

Antecipe

Segundo Elaine Freire, o planejamento previdenciário permite a solicitação de aposentadoria no período certo, a busca pelo melhor benefício, agilidade na análise do requerimento administrativo, apresentação de toda a documentação correta, contribuição com os valores corretos, caso precise continuar contribuindo, e possibilidade de corrigir as falhas no CNIS.

Há quem não saiba que o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) calcula o valor de uma aposentadoria. A advogada Elaine Freire explica que isso significa que não adianta uma contribuição durante toda a vida no valor de um salário mínimo e esperar receber uma aposentadoria no valor de R$ 5 mil.

“Há muitas pessoas que contribuem a vida inteira com o teto máximo, de forma desnecessária. A orientação é de que seja realizado um planejamento previdenciário, onde será direcionado a melhor forma de se fazer as contribuições e obter o melhor benefício”, frisa.

A advogada também cita como exemplo os trabalhadores que tem direito à aposentadoria especial. “É necessário ter em mãos os documentos que o INSS exige, antes do pedido da aposentadoria, comprovando a exposição ao agente nocivo”.

Preveja a burocracia

Freire destaca que muitas pessoas não tem compreensão sobre o quanto é burocrático e complicado a solicitação de aposentadoria. Não ter toda a documentação, não apresentar as informações necessárias para a concessão do benefício, pode gerar um indeferimento do pedido ou a concessão da aposentadoria em um valor abaixo do direito do segurado.

Através do planejamento previdenciário o segurado avalia a melhor época para requerer sua aposentadoria, assim como simula o valor da RMI (Renda Mensal Inicial), que é o valor do pagamento realizado pelo INSS.

“Sabendo todas as possibilidades é mais fácil e seguro tomar uma decisão. Ter um planejamento facilita todo o processo e ajuda o segurado a obter o melhor benefício, dentro daquilo que ele planeja”.

O cliente deve buscar um profissional capacitado para buscar o melhor resultado, orienta Elaine Freire, que lança segunda-feira (20.07) uma campanha de esclarecimento sobre planejamento previdenciário em suas redes sociais Instagram e Fanpage.

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