É um belo monte de confusão. Agora, a Bertin anunciou que saiu do consórcio. O governo tinha só um na disputa, quis construir outro rapidamente. Pediu, então, para as estatais encontrarem sócios e improvisaram outro em cima da hora. Recebeu uma quantidade tão grande de subsídios que aceitou um preço baixo para a tarifa que futuramente vai vender.
Parte dessa estratégia financeira é ter autoprodutor, grupo que entra e acaba reduzindo custos do consórcio. Era o Bertin, grupo que começou criando boi.
O BNDES decidiu que tinha de fazer mudança no setor de pecuária, concentrando na JBS. Bertin, então, foi para outro setor e se improvisou como produtor de energia. Em nove termelétricas em que ganhou a concorrência, não conseguiu depositar garantias.
Agora, aconteceu a mesma coisa com Belo Monte.
O consórcio Norte Energia terá de encontrar outro autoprodutor para entrar no grupo. Já disseram que há outros candidatos. Também com tanto dinheiro público envolvido, talvez seja fácil conseguir.
E o governo já mostrou que paga qualquer preço – ambiental, fiscal, financeiro – para que a usina saia. Uma das provas foi a a licença parcial dada pelo Ibama para a instalação do canteiro de obras. Ontem, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o órgão vai decidir de forma independente e livre, mas duvido muito, depois de quatro demissões. (Blog da Miriam Leitão)
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Anônimo

Só não tenho notícias do seu Sebastião http://www.youtube.com/watch?v=_ni1nKHWmJ8 coitado COWBOY RJ.